:: Convergência Digital :: 22/04/2010
Uma das principais conclusões do Relatório Barômetro de Rede de 2010 divulgado pela Dimension Data - multinacional focada em serviços de tecnologia da informação e provedora de soluções de planejamento, desenvolvimento, suporte e gerenciamento de infraestruturas de TI -revela uma melhoria de 35% no número de dispositivos de redes, que executam vulnerabilidades de segurança. O número de falhas na rede diminuiu de 73% em 2009, para 38% este ano. Apesar da melhora, este cenário ainda representa um risco significativo para as empresas.
O relatório analisou, durante o ano de 2010, 235 clientes de todos os portes e setores da indústria, nos cinco continentes do globo e abrange dados da avaliação do Technology Lifecycle Management (TLM) - um serviço, oferecido pela Dimension Data, que analisa a vida útil de dispositivos de tecnologia no ambiente operacional. Por meio dessas informações, as empresas são capazes de tomar decisões sobre as necessidades de suas redes para o alinhamento com a evolução da computação de nuvem.
Os dados revelam uma média de 40,7 violações de configuração por dispositivo de rede, o que significa 40 possíveis chances de ocorrer inatividade em um dispositivo, seja devido a um ataque de segurança ou erro humano. Esses erros de configuração podem ter um impacto significante na produtividade dos negócios resultando em queda, e exposição das redes a riscos potenciais.
Segundo as informações levantadas pelo Barômetro, as redes continuam funcionando com vulnerabilidades de segurança, configuração e fim-de-vida, que vão impactar em toda eficiência dos negócios. A evolução da internet, principalmente no espaço de computação de nuvem, sugere que as empresas podem desenvolver sua infraestrutura de TI, para se beneficiar desse desenvolvimento. Isso significa aplicativos mais baratos, com menor necessidade de armazenamento e estruturas de suporte menos complicadas. Entretanto, isso depende da força da rede de uma empresa, para fornecer uma plataforma adequada.
De acordo com Henrique Cecci, diretor de Soluções, da Dimension Data Brasil, "duas redes não são iguais, ainda que sejam a espinha de uma empresa. Por isso, redes otimizadas garantem um funcionamento eficaz dos negócios e conectividade, além de fornecer uma forte plataforma para tirar vantagem da computação de nuvem". Para Cecci, "enquanto a nuvem é um grande progresso da indústria de TI, as empresas com redes menos eficientes – e consequentemente atrasadas na nuvem – vão experimentar atrasos nas linhas de base do negócio", explica.
O Barômetro de Rede de 2010 aponta ainda que 35% de todos os dispositivos de rede têm entrado em fase obsoleta. Comparado com os dados do Barômetro de Redes de 2009, isso revela uma melhora de 43%. Embora isto reflita apenas um pequeno esforço das empresas em reduzir os níveis de atraso.
Segundo o diretor da Dimension Data, "o planejamento eficaz para sinalizar o ciclo-de-vida da rede é essencial para facilitar a transição para virtualização. Qualquer parte de uma rede que é virtualizada equivale a um possível problema em temos de fluxo de aplicação. Além disso, a eficiência que a nuvem trará vai colocar maior ênfase sobre os dados e redes de armazenamento. As redes devem ser bem gerenciadas, planejadas e executadas nos melhores níveis, para fornecer o retorno de investimento que a virtualização oferece".
"As empresas podem escolher transacionar inteira ou parcialmente na nuvem. Não existe uma aproximação que sirva a todos. Mas a integração de redes é fundamental para o sucesso do processo, principalmente com gerenciamento multivendas, multirrede e multicamadas", explica. Para Cecci, parte do desafio para as redes e profissionais de TI "é a enorme diferença entre as necessidades da rede de uma empresa, seu tamanho, seus aplicativos e seu sistema".
"Da mesma forma, o ambiente de nuvem requer processos de rede automatizados, para conduzir estes recursos virtuais. Sobretudo, ferramentas que lidam com gerenciamento de configuração, compartilhamento de recursos e gerenciamento de endereços IP precisam ser adotadas. As redes devem fornecer conectividade consistente, e segurar baixa latência e variáveis de alta segurança".
O diretor acredita que fatores como redes adequadas, planejamento da infraestrutura de TI e preparação irão ajudar as empresas a percorrer um longo caminho para superar esses desafios que permitem facilitar os processos quando os aplicativos são executados na nuvem.
O relatório também indica o fato das vulnerabilidades serem geralmente conhecidas, mas não efetivamente apontadas, e que as empresas precisam se alinhar para publicar os valores das melhores práticas para minimizar os riscos. Adicionalmente, mais disciplina é solicitada no gerenciamento das redes.
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